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por: Patricia Maria
Para iniciar essa matéria quero deixar explicito meu amor pela bicicleta. Paixão de infância e que trago para o meu dia-a-dia. Acredito que a bike seja uma ferramenta de inclusão e sociabilização, cada um com sua “galera do pedal”.
Recebi um áudio que dizia: “quando a pessoa inicia sua vida sobre duas rodas ela investe em equipamentos, roupas, acessórios e todos os itens possíveis para se sentir inserido, é isso mesmo?
Dentre as galeras, uns irão curtir somente passear, outros já se sentem atletas, outros só compram a bike e simplesmente não usam, normal.
Digo claramente que pedalar te leva a lugares inscríveis, mostra a cidade por outro ângulo, abre a janela da alma.
Mogi das Cruzes possui rotas maravilhosas e seguras, raramente se escuta dizer que alguém foi assaltado, não é impossível, porém, ainda estamos confortáveis nesse quesito.
A falta sinalização e estrutura em alguns pontos deixa a desejar, precisa de investimento nesse setor, afinal, pedalar virou “moda” e pegou. As bicicletarias da região e grupos independentes fazem saídas contínuas durante a semana (sempre à noite) e aos finais de semana de manhã, basta entrar em contato para saber os horários e locais de saída, esses grupos são bem receptivos.
A lei que transforma Mogi das Cruzes (01/11) em Municípios de Interesse Turístico (MIT), é algo importante para o desenvolvimento local. Além de Mogi das Cruzes, o projeto de lei prevê a concessão do benefício a outras 30 cidades. Da região do Alto Tietê, já têm o título as cidades de Guararema e Santa Isabel.
A novidade garantirá ao município o repasse de recursos estaduais, que serão aplicados diretamente no turismo local, permitindo o avanço contínuo do setor. A Assembleia Legislativa já havia aprovado, no dia 26 de outubro, o projeto de lei que garantiu a classificação à cidade.
A classificação de Município de Interesse Turístico foi criada pelo Governo do Estado por meio da lei complementar 1.261, de 29 de abril de 2015. Foi um complemento, na verdade, ao programa de fomento às cidades estâncias turísticas, que à época já existia.
Os recursos provém do Fundo de Melhoria dos Municípios Turísticos, administrado pelo Departamento de Apoio às Estâncias. Só em 2016, o Dade destinou R$ 172,8 milhões às cidades paulistas inseridas no programa.
Fonte: PMMC
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